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Elementos estratégicos para gestão organizacional e compliance

A formatação e aplicação de novas e mais complexas regras no ambiente de trabalho, assim como a eficiência e agilidade dos órgãos reguladores, têm exigido das empresas uma atenção especial para a definição, adequação e acompanhamento dos seus processos internos. Isso fez com que muitas delas percebessem também a necessidade de revisar e modificar sua forma de trabalho, a fim de garantir a conformidade das suas práticas com as leis que regulam o espaço e as relações do ambiente organizacional (compliance).

 

Questões estruturais, tecnológicas e processuais passaram a ser consideradas para a adequação às exigências legais e de mercado. E, claro, todas elas precisam ser pensadas num cenário de compliance. No entanto há outro fator – o humano – que demanda atenção e cuidado e que, por vezes, diante de reduzida relevância dada pelos gestores organizacionais, pode vir a comprometer o desempenho tanto em resposta aos fatores externos quanto internos da organização.

Não há como pensar as ações dentro das organizações de forma isolada, ainda que se trate da etapa específica de um processo a ser executada por uma pessoa que ocupa determinado cargo em um determinado departamento. Ao mesmo tempo, não é fácil pensar a empresa sob uma visão integrada. Dentro das organizações, em geral, somos treinados para atuar apenas sobre o fragmento do processo que nos cabe, com pouca ou nenhuma motivação para compreender o fluxo como um todo, para estar em conformidade com leis e fatores internos e externos e para responder ativamente pelo resultado final alcançado.

Todavia ações estratégicas de gestão podem apoiar e contribuir com a organização e as equipes para uma atuação mais responsável, engajada e que promova conformidade dos processos e atividades da empresa às leis vigentes. Consideramos três fatores que compõem uma organização, sob uma ótica de integração e sobre os quais, em geral, as ações de ajuste para melhor otimização do potencial de desenvolvimento e crescimento são empregadas: identidade organizacional, processos e pessoas.

 

Identidade organizacional

 

A identidade organizacional traz consigo aspectos únicos da cultura, do propósito e do foco de atuação de cada empresa. O que significa que, ainda que analisemos duas empresas similares, que fazem parte de um mesmo segmento, com mesmo tempo de fundação, situadas na mesma localidade, suas identidades serão distintas porque são formadas a partir dos desejos, anseios, expectativas e experiências dos seus fundadores. Além disso, sofrem influência das pessoas que formam seu corpo estratégico e operacional e das relações particulares com os stakeholders (clientes, fornecedores, parceiros, governo). A identidade organizacional é formada pela tríade missão, visão e valores:

  • Missão – Razão de ser e de existir da organização. Considera o motivo pelo qual a empresa se mantém no mercado, indicando o papel que ela assume na sociedade e como espera ser reconhecida pelos stakeholders.
  • Visão – É o olhar para o futuro, para onde se deseja chegar e, em geral, engloba o objetivo central da organização. As ações do planejamento estratégico devem contemplar o alcance da visão.
  • Valores – São conceitos e princípios éticos que norteiam o dia a dia da empresa e sobre os quais todas as ações dentro da organização são pautadas. Sob nenhuma hipótese, poderão ser desconsiderados, qualquer que seja a atividade a ser realizada.

 

Processos

 

Os processos correspondem a um conjunto de atividades estruturadas, coordenadas e inter-relacionadas, iniciadas a partir de uma demanda, que seguem etapas lógicas entre si. Envolvem informações, procedimentos e equipamentos para a sua realização e culminam na produção de um serviço ou produto específico que atenda à necessidade de um cliente interno ou externo e produza resultados para a organização.

Para a realidade de compliance, o mapeamento dos processos de uma organização contribui para que os gestores possam ter uma visão geral sobre as operações dentro da empresa, identificando os cargos com maior ou menor responsabilidade em um ou mais processos, controlando as atividades e monitorando os indicadores de qualidade definidos pela organização. Esses aspectos apoiam importantes decisões relacionadas a projetos e alocação de pessoal. Permite, ainda, identificar os principais gargalos e pontos de retroalimentação que têm gerado prejuízo pela perda ou desperdício de recursos, sejam eles financeiros, estruturais, tecnológicos ou de pessoas.

 

Pessoas e relações

 

Para que as ações de compliance possam assumir caráter efetivo, as pessoas que fazem parte do quadro funcional da empresa precisam ser apresentadas a essas ações e treinadas a fim de desenvolverem atuação baseada numa percepção integradora e responsável, dentro e diante da organização. As equipes precisam ser capazes de considerar que o seu trabalho não se esgota nas atividades diretamente realizadas por elas, mas que o caminho trilhado e o produto final a ser entregue ao cliente podem refletir a qualidade ou a ineficiência da empresa como um todo.

Uma empresa que compreende o seu papel social e incentiva, treina e reconhece seus funcionários para que trabalhem de acordo com uma identidade coerente com a sua realidade e com as expectativas dos órgãos de regulamentação tende a manter o bom andamento dos negócios, assegurando que esta organização cumpra à risca todas as imposições legais, consequentemente, evitando que se gerem restrições, multas, inadimplência fiscal, erros em obrigações acessórias e demais sanções que podem  recair sobre empresas em condição não regular perante os órgãos de fiscalização.

Ana Carolina Aleixo

Ana Carolina Aleixo

Psicóloga; mestranda no Programa de Pós-Graduação Criatividade e Inovação em Metodologias de Ensino Superior (PPGCIMES) da Universidade Federal do Pará (UFPA); pós-graduada em Avaliação Psicológica, com aperfeiçoamento em Gestão Estratégica de Pessoas e licenciatura plena em Psicologia. Docente em cursos de pós-graduação na BSSP Centro Educacional e na Faci|Wyden. Palestrante; sócia na Potencialize Gestão de Pessoas; coautora no livro Compliance Tributário: práticas, riscos e atualidades. Participação em projetos ligados à definição e formatação de identidade e estrutura organizacional, estruturação de Plano de Cargos e Remuneração, realização de treinamentos para desenvolvimento de equipes.

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1 comentário em “Elementos estratégicos para gestão organizacional e compliance”

  1. Pingback: Como estruturar um plano de cargos seguindo o compliance trabalhista - BSSP Blog

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BSSP PÓS GRADUAÇÃO

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  • 17 agosto 2020

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